A Relação entre a mãe e o bebê e a inserção na educação infantil: uma visão Winnicottiana
DOI:
https://doi.org/10.51399/cau.v1i1.39Palabras clave:
Psicanálise winnicottiana, Mãe-bebê, Inserção na Educação InfantilResumen
O presente trabalho tem como objetivo estudar a relação entre a mãe e o bebê e verificar quais os desdobramentos dessa relação na inserção do bebê na creche. Nesse sentido, busca-se analisar as primeiras relações materno-infantis a partir de três proposições teóricas: a relação mãe-bebê, o conceito da mãe suficientemente boa e a análise do acolhimento do bebê na creche, por meio da abordagem Winnicottiana. A metodologia utilizada foi a revisão da literatura. Grande parte da revisão bibliográfica foi realizada por meio das obras de Donald W. Winnicott e de seus colaboradores. Pôde-se verificar que, para Winnicott, cada ser humano traz um potencial inato para amadurecer, para se integrar, no entanto não é o ambiente que faz o bebê crescer, nem determina o sentido desse crescimento, mas apenas facilita, se for suficientemente bom. Para que o bebê se desenvolva de forma saudável, ele precisa de uma mãe dedicada, tanto do ponto de vista físico, como psicológico. Essa dedicação deve se dar por meio de uma relação empática e da adaptação sensível da mãe às necessidades do bebê. Quando o bebê sai do núcleo familiar e passa a frequentar espaços coletivos, ele enfrenta um momento estressante. Nesse sentido, é fundamental que os profissionais da Educação Infantil busquem estratégias de acolhimento do bebê e de sua família.
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