Sexualidade infantil e a Educação: um diálogo com a teoria psicanalítica
DOI:
https://doi.org/10.51399/cau.v1i1.36Palabras clave:
Psicanálise, Desenvolvimento Psicossexual, Educação InfantilResumen
O presente trabalho tem como objetivo estudar o desenvolvimento da sexualidade infantil na perspectiva da psicanálise. O procedimento metodológico usado foi a revisão da literatura, tendo como aporte teórico principal as obras de Sigmund Freud. Foram utilizados também artigos encontrados nas bases de dados: Scientific Electronic Library Online (Scielo) e na Biblioteca Digital da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), com os seguintes descritores: psicanálise, desenvolvimento psicossexual e educação infantil. Pode-se observar que, para Freud, a sexualidade se encontra integrada ao desenvolvimento desde o nascimento até a puberdade e evolui por meio de uma sucessão geneticamente determinada por estágios: oral, anal, fálico, de latência e genital. Dentro dessa perspectiva, cada estágio tem uma zona erógena como fonte de prazer. Para a teoria psicanalítica, a constituição do sujeito se dá na relação com o outro, desconstruindo qualquer ideia de uma condição humana somente biológica e instintiva. A dimensão da sexualidade na infância mantém uma associação direta com a relação afetiva estabelecida entre a criança e seus professores. Dessa forma, a escola, como qualquer outra instância social, deve estar atenta para não adotar atitudes repressoras, que recalquem os desejos da criança, mas favoreçam um diálogo aberto, afetivo e construtivo. Essa parece ser uma tarefa de enorme complexidade para a educação, porque envolve desejos inconscientes tanto do professor como do aluno.
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