A Prática Missionária Jesuíta no Estado do Maranhão e Grão-Pará (Século XVII)
DOI:
https://doi.org/10.51399/reunina.v1i1.9Keywords:
Educação catequese, Missão jesuítica, Estado do Maranhão-Grão-ParáAbstract
A Companhia de Jesus nasce no seio da Igreja Católica para combater o protestantismo e, por meio da missionação, evangelização e educação, se torna a maior Congregação de ensino. A instrução, no Norte do Brasil, nos séculos XVII-XVIII, se desenvolve a partir de dois processos: a catequese (assistência e cristianização) e o ensino sistemático (Casas ou Colégios). Os jesuítas assumem as Missões no Maranhão e Grão-Pará através de Alvará de 25 de julho de 1638, e sua proibição de ensinar em escolas e aldeias são transcritas no Decreto de 28 de junho de 1759 com expulsão no mesmo ano (Bettendorff, 1910, 1990; Berredo, 1749; Chambouleyron, 2007; Arenz, 2009; Trigueiros, 2014). O estudo tem como principal objetivo caracterizar a importância das práticas missionárias jesuítas no estado do Maranhão e Grão-Pará (1638-1693). Abordagem consta de fenomenologia hermenêutica voltada ao estudo da experiência vivida (VanManen, 1997) sobre análise de documentos secundários (mais objetivos) (Ferrarotti, 2013) em comparação histórica (Laverty, 2003). Concluímos que o ensino e a educação no Maranhão e Grão-Pará se ergueram por meio da catequese ao ensinar os nativos da terra, com criação de vocabulários e compêndios para auxiliar os jesuítas no local, e do ensino sistemático na instrução aos filhos dos colonos portugueses e demais religiosos.