Política educacional e metodologia da pesquisa para a autonomia na perspectiva da prática formativa à distância: como fazer?
DOI:
https://doi.org/10.51399/reunina.v2i4.96Palavras-chave:
Autonomia., Estudo Autônomo., Diálogo, Educação a distância.Resumo
A categoria Autonomia lembra a condição humana de governar-se e se autodeterminar, de modo a alcançar seus fins sob sua própria lei, isento de qualquer “fator estranho” ou “influência externa”. Isso não é novo. Entrar no mundo e extrair de si mesmo “o bem” de modo a conduzir seu próprio destino, por muito tempo, foi a palavra de ordem. Essa discussão ganha destaque no campo da educação, em particular, na educação a distância (EaD). Programas de EAD se afirmam há décadas tendo como suporte principal o princípio da autonomia, pois conduzir com autonomia os estudos é um fator importante para lidar com a distância e a presença. Nessa pesquisa e no presente artigo dela decorrente utilizamos o método de índole qualitativa que se fez caminhar por meio de narrativas e teve como objetivo compreender o que subjaz ao agir com autonomia, com a centralidade de sua relação com a dialogia. Os resultados mostram que muitos alunos têm dificuldades de agir com autonomiia e de exercê-la de par com o diálogo. Autonomia, para além de estudo autodirigido, pouco aproxima-se de autodidatismo. Conclui-se que esse caminho é social e pedagogicamente construído e evolui para além de autodeterminar a ação. Seu entendimento implica em certo grau de abrangência e de profundidade e sua internalização é construída antes do ingresso em formas não tradicionais de ensino.
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