As fontes históricas para a educação: verdades na escrita da história

Autores

  • Perci Cristina Klug Lima Autor

DOI:

https://doi.org/10.51399/reunina.v4i1.206

Palavras-chave:

História da Educação, Nova história cultural, Fontes históricas

Resumo

A nova história cultural privilegiou o historiador com uma diversidade de fontes, as quais auxiliam e complementam a investigação e a escrita da história. Este artigo busca demonstrar uma parte deste manejo por parte do historiador, que busca respostas aos seus questionamentos. A fundamentação teórica dialoga com os conceitos de autores importantes, como Burke e Kossoy (fontes imagéticas), Rüsen (racionalidade histórica), Julia e Chartier (fontes, cultura material escolar), Farge (fontes orais) e Chartier (tempo presente) que contribuíram para a mudança no discurso historiográfico e o conceito de cultura, que na história cultural trata das representações sociais, das práticas culturais e do processo de apropriação, áreas em que a participação dos sujeitos que as vivenciam é visto como fundamental. As fontes mostram-se sensíveis e delicadas, cabendo ao pesquisador tratar o excesso, a anomalia, reelaborando os sentidos ao transcrever a história da educação. Foi essa diversidade de fontes empregadas em pesquisas recentes que possibilitou perceber a articulação, manejo e a interpretação de imagens, documentos oficias e não oficiais, cartas, bilhetes, escritos, publicidade e artigos de jornais, mobiliário, edificações entre tantos outros em que a História Cultural propiciou a ampliação do olhar como fontes relevantes para a construção de uma escrita da História da Educação.

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Publicado

2024-03-07

Como Citar

LIMA, Perci Cristina Klug. As fontes históricas para a educação: verdades na escrita da história. Revista de Educação e Ensino da Faculdade Unina, [S. l.], v. 4, n. 1, 2024. DOI: 10.51399/reunina.v4i1.206. Disponível em: https://revista1.unina.edu.br/index.php/re/article/view/206.. Acesso em: 12 dez. 2024.