Brincadeira na escola é coisa séria

o professor e o lúdico como ferramenta para a educação antirracista na educação infantil

Autores

  • Clodoaldo Reis Azarias Autor
  • Elis Maria Teixeira Palma Priotto Autor

DOI:

https://doi.org/10.51399/reunina.v4i1.204

Palavras-chave:

Contação de história, Educação antirracista, Primeira infância

Resumo

O racismo preconiza a cultura da superioridade cuja expressão tem o poder e a capacidade de excluir, oprimir e subjugar. Frutos das construções contemporâneas, semeadas a partir das formulações do século XIX, baseadas nos ideais da superioridade racial cujo discurso unificado, dava legitimidade às teorias compreendidas como científicas. A discriminação, exclusão e preconceito são forma de violências que imprimem dores e estereotipam o sujeito que as sofre. A Lei 10.639/2003, resultado de políticas públicas, que trata do currículo História da África e Cultura Afro-brasileira, foi criada com objeto de prevenir a violência contra a comunidade negra brasileira, no entanto, o contexto escolar, é compreendido como espaço social e democrático, onde o ato de aprender, está intimamente ligado à intencionalidade, e preconiza a autonomia do sujeito, desde a primeira infância. Entretanto, o que tem prevalecido é a visão do colonizador e para ter a equidade a visão do colonizado deve ser levada em consideração. As interferências produzidas pela Lei nº 10.639/2003 na prevenção da violência racial, e suas contribuições para superação da discriminação e a exclusão nos ambientes escolares contemplam o Ensino Fundamental e Médio, para a educação pré-escola e educação não tem ferramentas legais para os professores trabalhar conteúdo étnico-raciais. Trazemos recorte de uma pesquisa de mestrado cujo título e discriminação e exclusão racial envolvendo estudantes negros, na percepção dos professores, a pesquisa objetivou compreender a questão racial na educação fundamental e Ensino Médio, enquanto aqui objetivamos estudar a Educação Infantil. A Educação Infantil é onde o aprendizado começam, por meio da imitação, do lúdico, brincadeiras e contação de história. No presente trabalho procuramos demonstrar como a brincadeira e o lúdico contribui para a educação antirracista na primeira infância. Para tanto optamos por uma pesquisa de abordagem qualitativa com objetivo descritivo, realizamos um levantamento bibliográfico sobre brincadeiras e lúdico na primeira infância; analisamos a prática de discriminação e exclusão racial na primeira infância; e como a contação de história pode contribuir para uma educação antirracista.

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Publicado

2024-03-07

Como Citar

REIS AZARIAS, Clodoaldo; TEIXEIRA PALMA PRIOTTO, Elis Maria. Brincadeira na escola é coisa séria: o professor e o lúdico como ferramenta para a educação antirracista na educação infantil. Revista de Educação e Ensino da Faculdade Unina, [S. l.], v. 4, n. 1, 2024. DOI: 10.51399/reunina.v4i1.204. Disponível em: https://revista1.unina.edu.br/index.php/re/article/view/204.. Acesso em: 12 dez. 2024.