A feminização da profissão docente e a identidade da professora de educação infantil

Autores

  • Roseli Stadler Autor
  • Soeli Terezinha Pereira Autor

DOI:

https://doi.org/10.51399/reunina.v4i1.183

Palavras-chave:

História da educação infantil. Feminização do trabalho docente. Docência na educação infantil.

Resumo

O presente artigo tem por finalidade apresentar aspectos em torno do trabalho de conclusão de curso que analisou a feminização da profissão docente na construção da identidade profissional da professora de educação infantil e os desafios da profissão. A questão norteadora do estudo foi: diante da feminização da profissão docente quais os desafios para a identidade  da professora que atua na educação infantil? Para responder a essa questão a metodologia utilizada foi a revisão bibliográfica. Foram analisados fatores em torno da feminização do trabalho docente a sua influência nos desafios para as professoras de educação infantil. Para isso, se fez necessário retomar o histórico da educação infantil, quais foram os caminhos percorridos e quais as principais leis e normativas que amparam a educação infantil como um direito fundamental das crianças. O magistério é visto como uma profissão feminina, onde os atributos designados às mulheres são vistos como essenciais para a docência, sendo também uma das primeiras profissões a serem aceitas pela sociedade para as mulheres, sendo muitos os aspectos históricos e sociais que  explicam essa trajetória do magistério no Brasil. As professoras têm um papel essencial na educação infantil, etapa essa em que o cuidar e o educar caminham juntos, com muitos desafios. Mediante a pesquisa realizada concluiu-se que a docência é vista como uma profissão feminina e que na educação infantil, devido ao histórico da feminização docente, esse fato é ainda mais presente do que em outras etapas da educação básica. Tal evidência pode ter como consequência o não reconhecimento da identidade profissional das professoras que atuam na educação infantil, o que implica em não ter a mesma valorização do que outras(os) professoras(es) que atuam nas demais  etapas educacionais, sendo vistas como “tias”, nem sempre consideradas como profissionais competentes e que estão na profissão devido à sua formação. Desse modo, entende-se que as professoras têm direito à formação inicial e continuada de qualidade, ao reconhecimento e valorização da sua atuação profissional e às condições adequadas para o exercício da docência desde a creche.

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Publicado

2024-03-07

Como Citar

STADLER, Roseli; TEREZINHA PEREIRA, Soeli. A feminização da profissão docente e a identidade da professora de educação infantil. Revista de Educação e Ensino da Faculdade Unina, [S. l.], v. 4, n. 1, 2024. DOI: 10.51399/reunina.v4i1.183. Disponível em: https://revista1.unina.edu.br/index.php/re/article/view/183.. Acesso em: 12 dez. 2024.